No Brasil, em 1971 é criada a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN), por ambientalistas, em Porto Alegre no estado do Rio Grande do Sul. A ONG é uma das entidades pioneiras na área de proteção e conservação ambiental no Brasil e desde a sua criação desenvolve projetos e ações de grande impacto na minimização dos impactos ambientais como a luta pelo uso indiscriminado de agrotóxicos no Brasil. A associação se destaca pela formação de um programa da ecologia e de questionamento dos impactos ambientais causados pela industrialização. Ativa nos dias atuais, seu lema é “A vida em primeiro lugar”.
Em 1973, a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA) foi criada vinculada ao Ministério do Interior (MINTER) e responsável pela execução de ações de proteção ambiental. A SEMA foi fundada logo após a conferência de Estocolmo com o objetivo de apaziguar as repercussões negativas de declarações como: “se os países ricos não quisessem as indústrias por causa da poluição, todas elas podem se transferir para o Brasil“, dita por um dos membros da delegação brasileira na conferência de Estocolmo. O Brasil vivia o “Milagre Econômico” e com isso negava-se qualquer proposta de frear o crescimento econômico.
Em 1975 é criada a FEEMA (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente), no Rio de Janeiro. Orgão de controle ambiental, criado pelo Decreto de lei n°39 em 24 de março, a FEEMA orienta projetos, programas e procedimentos para o licenciamento ambiental, combate à poluição e fornece acesso a base de dados de legislação ambiental
Em 1975 é criada a FEEMA (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente), no Rio de Janeiro. Orgão de controle ambiental, criado pelo Decreto de lei n°39 em 24 de março, a FEEMA orienta projetos, programas e procedimentos para o licenciamento ambiental, combate à poluição e fornece acesso a base de dados de legislação ambiental
Em 1976, o Brasil deu o primeiro passo para incluir a educação ambiental na grade curricular na rede oficial de ensino foi realizado em Brasília. Resultado da SEMA com a Fundação Educacional do Distrito Federal e a Fundação Universidade de Brasília gerou o o primeiro curso de extensão para professores do primeiro grau em Ecologia, baseado na reformulação da proposta curricular das ciências físicas e biológicas e de programas de saúde e ambiente.
No ano seguinte, foi desenvolvido o projeto de Educação Ambiental da Ceilândia, também em Brasília, uma proposta pioneira no Brasil, centrada em um currículo interdisciplinar que tinha como base os problemas e as necessidades da comunidade.
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